Barroso gostava de "final portuguesa" no Mundial

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, fez hoje votos para uma "final de língua portuguesa" no Mundial de futebol do Brasil, assumindo, em tom de brincadeira, a "primeira divergência" com o presidente do Conselho Europeu, Van Rompuy.
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"Não posso dizer que aqui haja acordo completo quanto aos objetivos, nomeadamente em termos de resultados. Aliás, aqui, pela primeira vez tenho uma divergência com o meu amigo Herman van Rompuy. Não pudemos acertar completamente e coordenar as posições europeias", declarou durante a conferência de imprensa após a cimeira UE-Brasil, em Bruxelas.

Num momento de boa disposição, que arrancou risos aos participantes, o presidente português do executivo comunitário assumiu a "divergência" com o belga Van Rompuy, depois de "desejar à presidente Dilma e ao povo brasileiro o maior sucesso para a copa do Mundo, para a copa das copas".

"Não posso, nesse aspeto, seguir completamente a sua preferência, e ele não pode seguir a minha. Eu preferia uma final de língua portuguesa (entre Portugal e Brasil), eu tenho a certeza que o presidente Herman van Rompuy preferia que fossem os «diabos vermelhos» (como é conhecida a seleção belga). Eu, apesar de tudo, acho que, num país católico como o Brasil, é melhor não ir com diabos", gracejou.

Por seu turno, a presidente do Brasil, Dilma Roussef, disse que, "sem querer entrar nessa disputa dos diabos com os anjos, todos serão muito bem-vindos", acrescentando que "a Copa não será apenas um evento desportivo", pois, embora esse seja o principal aspeto da Copa, será também uma "oportunidade de o Brasil se mostrar ao mundo, mostrar a força e vitalidade da nação brasileira, a alegria dos brasileiros em receber todos os seus convidados", durante a competição, que se realiza entre 12 de junho e 13 de julho.

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